terça-feira, 22 de setembro de 2015

A Carochinha e o João Ratão


O 2º dia

Mais um dia na sala 1, houve tempo para conversar, para brincar, para cantar e dançar, para ouvir a história da Carochinha e ainda para fazer um desenho.
Também houve tempo para miminhos. Todos se portaram bem, pequenos e grandes e aqui estamos prontos para um novo ano lectivo que vais trazer muitas alegrias.
Fátima


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Importância da Educação Pré-Escolar

"Se durante muitos anos se pensava que a passagem pelo pré-escolar era uma possibilidade apenas acessível a uma certa classe média informada, hoje assume-se que o direito a uma educação pré-escolar é para todas as crianças. Reconhece-se o seu papel determinante no início de um processo de educação que se desenvolverá ao longo de toda a vida."


Se quisermos consultar investigações longitudinais ficamos a saber que uma boa experiência de educação pré-escolar, para além das vantagens na transição para a escolaridade básica e nos processos de socialização da criança tem, a longo prazo, efeitos positivos na prevenção do abandono escolar, da exclusão social, na prevenção de delitos na juventude ou idade adulta, do abuso de drogas.
A inserção positiva da criança no 1.º ciclo da escolaridade básica é um dos objectivos da educação pré-escolar. Durante décadas pensava-se que esta passagem se fazia através de processos direitos de inserção, nomeadamente usando fichas de iniciação à escrita ou exercícios gráficos feitos em papel quadriculado. Ainda temos o mercado inundado desse tipo de fichas e exercícios. Até aos anos 80 a investigação afirmava que os factores indicativos de uma inserção positiva no 1.º ciclo se prendiam com indicadores de sucesso escolar nas aprendizagens finais (ler, escrever, contar...).
Os estudos mais recentes apontam para um número muito mais amplo de competências à frente das quais se encontra a capacidade de aprender a aprender. Em seguida surgem as competências sociais de cooperação, isto é a capacidade de a criança se inserir num grupo de pares e de cooperar com eles no desenvolvimento de tarefas comuns.
Para atingir estas competências as crianças devem demonstrar a capacidade de fazer amigos e de serem aceites no grupo de colegas – é no pré-escolar que se iniciam as grandes amizades e se aprende a cooperar.
autoconfiança e o auto controlo são também competências decisivas na integração escolar
Uma criança com baixa auto estima dificilmente se interessa pelos processos de aprendizagem mais elaborados que lhe vão ser exigidos. Criar situações em que a criança ganhe autoconfiança, se descubra a si própria como capaz de exercer o seu poder sobre as coisas e os objectos e, mesmo, sobre as situações de modo a modificá-las, é o papel da experiência pré-escolar.
A capacidade de auto controlo é uma competência básica para a inserção no 1.º ciclo. Quer nas internações sociais que desenvolve, quer nos processos de gestão das atividades em sala de aula, a criança precisa de domínio pessoal, de concentração, de estar atenta aos outros, de prescindir da satisfação imediata das suas necessidades, de uma disciplina não apenas do corpo mas, também, interior. É no pré-escolar que se inicia este processo de forma progressiva e natural.
Decorrente desta competência, têm a capacidade de resiliência, isto é, a possibilidade de fazer face à frustração de forma positiva, de persistir apesar das adversidades, de aceitar as mudanças como desafios, enfim, de resistir. A capacidade de resiliência leva a criança a ser forte, otimista, com uma dinâmica criativa face às contrariedades, incorporando-as positivamente no seu desenvolvimento.
Uma educação pré-escolar de qualidade promove este conjunto de competências que se têm tornado vitais para uma inserção positiva no 1.º ciclo da escolaridade básica. Se a educação pré-escolar não for de qualidade, dificilmente promove estas competências. Daí a necessidade de estarmos atentos à escolha de jardins de infância de qualidade.
( Em Porto Editora)

Pais ou filhos. Quem tem mais medo do primeiro dia?

Pais receosos com a adaptação dos filhos às rotinas da escola nada têm a temer. Aqui fica um contributo para começar o ano letivo com o pé direito.
Mário Cordeiro (Pediatra)
Cuidados na véspera do início das aulas?
O primeiro dia de aulas é sempre um acontecimento, mesmo que a criança já tenha frequentado um estabelecimento. Para lá das mudanças de sala de aula e até de escola, nesta idade as férias “varrem” o passado e a reentrada é sempre sentida como uma mudança de registo e quase como um iniciar das actividades escolares. Mesmo que a criança já tenha estado na escola, o primeiro dia tem de ser um marco importante e, por isso, deve acompanhar–se de um ritual de passagem e ser comemorado, para que a criança sinta que venceu mais uma etapa na sua vida, embora sem criar ansiedade. É bom os pais irem jantar fora para consagrar a solenidade do momento, realçando o quanto é bom estar na escola.
A adaptação demora quanto tempo?
Algumas crianças nem parecem dar por isso, outras choram e sentem-se desambientadas durante semanas ou até meses, sobretudo às segundas de manhã. A maioria, contudo, depois de uns dias de hesitação e algum choro na presença dos pais, adapta-se e passa a gostar de ir para a escola, encarando isso como algo natural. Tudo depende da escola, dos educadores, da família e, claro, da criança. A melhor maneira de avaliar a adaptação será ver se a criança gosta de ir para a escola e se, ao fim do dia, está contente. O sinal mais importante de que se está a adaptar bem é querer ir logo de manhã e não estar angustiada na altura em que a vão buscar (embora seja bom que gostem de ver os pais). Deixem-na gostar da escola, e digo isto porque há pais que sentem uns certos ciúmes das educadoras que, afinal, passam mais tempo com os filhos do que eles. Mas gostar da escola é um primeiro passo para gostarem de aprender.
Como facilitar a adaptação?
É bom que as crianças saibam quem vai ser a educadora, para que salas vão, que actividades vão fazer. Se é uma nova escola, convém tê-la visitado e ter conhecido já os profissionais, da cozinheira à directora. O diálogo entre pais e professores é essencial, pois a escola não é um “depósito”, e uma boa escola franqueia as portas aos pais, deixando liberdade para a sua intervenção – não para meter o nariz, mas sim para ajudar a contar histórias e outras actividades, de forma espontânea. O ritmo das férias é diferente no que toca a horários, tipo de alimentação, rotinas de sestas, etc. – convém reservar uma semana para uma transição gradual e lenta, em que pais e filhos se vão adaptando (sem stress) ao retomar do trabalho e da escola.
Que fazer se há choros na despedida?
Um dos momentos difíceis é a despedida. Não se pode prolongar demasiado, mas há que durar o suficiente para se dizer “adeus” explicitamente. Escapulir sem dizer nada pode criar desconfiança e incerteza. Se os pais têm de se ir embora, devem fazê-lo honestamente, mas isso não quer dizer estar horas com miminhos. É bom expressar os sentimentos: “Sei que gostavas que nós ficássemos e nós também gostávamos de ficar, mas não podemos.” E, igualmente, dar uma ideia de quando se voltarão a ver – “depois de dormires” ou “logo depois de veres os desenhos animados”. Quando se sai de ao pé de uma criança desta idade, é bom trocar algo que seja significativo… Dar um beijinho na mão do filho e fechá-la, e receber outro na nossa e fechá-la também, dizendo que temos ambos, ali, o testemunho do amor e a representação das duas pessoas que se afastam uma da outra, faz sentir segurança. Convém explicar (e explicar não é pedir autorização, com voz trémula!): “O pai agora vai sair, mas volta. Guarda o beijinho e quando nos virmos trocamos os beijinhos outra vez. Guarda-o bem para daqui a bocado. Vou ter saudades tuas. Vais ter saudades minhas?” Na hora do reencontro, a primeira coisa é perguntar, com cumplicidade e um sorriso: “Guardaste-o bem?”
Como lidar com birras antes da escola?
São birras que têm a ver com sono (a maioria das crianças está a dormir quando o despertador toca), com fome (a hipoglicemia de quem passou a noite sem comer), com o stress dos pais porque “o trânsito é quem mais ordena” e com a sensação, para a criança, de que já não está em casa mas ainda não está na escola, ou seja, uma situação de ambiguidade que acaba por causar angústia, stress e medo. É por isso que as crianças, já com os pais na escola, choram, mas se a despedida não for agónica (o que dará a certeza de que “os pais vão ali e já vêm”), mal os pais desaparecem as crianças calam-se e vão brincar. E quem fica a chorar são os pais, no carro! Tem de haver calma, firmeza e compreensão pelos sentimentos e doçura e amor. Sem isso, ou seja, com “comportamentos de quartel”, as coisas só pioram e as manhãs começam da forma mais desastrosa…
http://inclusaoaquilino.blogspot.pt/2012/08/pais-ou-filhos-quem-tem-mais-medo-do.html

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Reunião de Pais/Encarregados de Educação

Está quase a chegar o primeiro dia de Escola, dia 18, sexta feira.
Convidamos todos os Pais a estarem presentes amanhã, pelas 18h, na sala multi usos da Escola João de Barros (Amarelinha), para uma 1º reunião.